Neste workshop, convido-te a mergulhares em cada uma das mulheres que fazem parte da tua personalidade e essência feminina, e a identificares os teus ciclos, num processo tão revelador quanto empoderador.
Queres embarcar numa viagem a ti mesma e descobrir as quatro mulheres que habitam em ti?
Neste workshop, convido-te a mergulhares em cada uma das mulheres que fazem parte da tua personalidade e essência feminina, e a identificares os teus ciclos, num processo tão revelador quanto empoderador. Porque em cada mulher existe uma virgem, uma mãe, uma feiticeira e uma bruxa. E se és mulher e estás a ler este texto, bem sabes do que falo.
Aquelas mudanças de energia, humor e sentir que vamos vivendo ao longo do nosso ciclo menstrual? Todas as conhecemos. Faz parte da ciclicidade feminina. Somos uma e somos muitas. Cada uma destas mulheres revela a sua força e potencialidades, desde a menstruação à pós ovulação, desde a lua crescente à minguante.
E perceber esta dinâmica transforma-se num poderoso instrumento de desenvolvimento pessoal. É na aceitação da nossa ciclicidade que nos compreendemos, assim como no reconhecimento de que somos Filhas da Terra e, como cada um dos seus rebentos, também nós somos Primavera, Verão, Outono e Inverno. Aí existimos e somos, plenamente.
Durante este ciclo, as mulheres experimentam diferentes energias, como um reflexo das fases da lua.
De acordo com a autora e terapeuta Miranda Gray, a cada uma dessas fases corresponde um arquétipo: Virgem, Mãe, Feiticeira e Anciã/Bruxa. Arquétipos, neste caso, são imagens e energias comuns a todas as mulheres. Compõem as diferentes partes de nós e oferecem-nos diferentes forças e energias.
Lua crescente (do fim do fluxo menstrual até à fase pré-ovulatória)
As energias desta fase são ativas, inspiradoras, de realização - assemelham-se a uma jovem Virgem. Esta fase pede ação e inspira novos projetos.
Lua cheia (fase ovulatória)
As energias são de maternidade: criar, sustentar e fortalecer. A fase da Mãe surge para criar e alimentar uma nova vida. Pede amor e aproxima-nos das pessoas.
Lua Minguante (fase pré-menstrual)
A diminuição da luz durante a fase minguante reflete a diminuição da energia física da ovulação à menstruação mas, em contraste, há um aumento da energia sexual, da criatividade e da expressividade individual, representadas pela Feiticeira.
Lua nova (menstruação)
Representada pela Anciã ou Bruxa, é a fase espiritual e introspectiva, indicada para parar e refletir, meditar, descansar. É o final de um ciclo, o momento que as energias se preparam para a renovação.
Se comparamos o ciclo lunar com o feminino, as fases crescente e minguante são momentos de mudança e equivalem as etapas da Virgem e da Feiticeira. Já a lua cheia e a lua nova são períodos de equilíbrio, assim como as fases da Mãe e da Anciã/Bruxa.
Mas…
A interação entre as nossas deusas interiores define traços de personalidade, escolhas que fazemos, valores, a nossa visão de mundo. E compreender essa dinâmica interior traz autoconhecimento, decisões conscientes, crescimento pessoal e preenchimento.
Compreender e interiorizar os arquétipos femininos, a ciclicidade e a complexidade da natureza feminina, permite-nos conectar com a nossa essência e explorá-la de forma livre e intuitiva, sem travões ou bloqueios, apenas a maravilhosa sensação de existirmos, tal como somos. Não se trata de procurar a perfeição, mas sim de reconhecermos a nossa natureza íntima em toda a sua diversidade (feita de luz e de sombra) e encontrarmos o lugar (interior) onde nos sentimos plenas.
A multiplicidade traz complexidade, mas sermos capazes de identificar os nossos arquétipos predominantes dá-nos pistas sobre a melhor forma de contornarmos dificuldades e nos aproximarmos do bem-estar interior.
A capacidade de identificar os arquétipos presentes nas outras pessoas também é uma ferramenta valiosa, uma vez que permite reconhecer as dificuldades e compreender as diferenças.
Tens aqui alguns dos livros preferidos da Joana de Alma Roque sobre os Arquétipos Femininos: